domingo, julho 23, 2006

Toffee prevê a estratégia de Cavaco para Abril

Farto das injustas acusações que o consideram como o “Embaixador do PSD no poder”, Cavaco reunir-se-á no dia de Natal com a Mariazinha e o Francisco Louçã.

Enquanto saboreia o peru, evitando tocar no bolo-rei (não vão haver câmeras por aí), Cavaco introduzirá o assunto da noite.

- Bem, meus homens fiéis…
- Meu caro Presidente! Parece que a Helena Pinto não o conseguiu instruir no espírito da igualdade entre todos e todas! Parece que todas aquelas semanas de campanha não surtiram o menor efeito em si… Deixe-me acabar, Judite, faz favor… Ai desculpe, é a Mariazinha… E a própria Mariazinha, francamente, francamente! Acha, por acaso, que a Mariazinha é homem, para ser tratada pelo Presidente da República como homem?! O senhor, senhor Presidente, o senhor é um Presidente de DIREITA, CONSERVADOR, e é por isso que assuntos como a IVG e o casamento entre homossexuais consegue apenas entrar na agenda política através do BE!
Silêncio.
- Bem, dizia eu, meus homens fiéis…
- Este homem deve ser surdo! – insurge-se novamente o Francisquinho, sussurrando para a Mariazinha.
- Eu sou a Primeira-dama.
- …no espírito da democracia Portuguesa estamos aqui para assinalar uma data histórica importantíssima!
- O Natal é uma festa religiosa católica, espero que não se esqueça das outras confissões religiosas… - começa a pregar o Francisquinho.
- Faltam exactamente quatro meses para a comemoração oficial dos trinta e dois anos do 25 de Abril!
- Querido, eu sou a Primeira-dama.
- Oxalá demonstre tanta vontade quando for o dia da comemoração! – congratula-se o Francisquinho.
- E eu pedi a vossa presença para vos apresentar o meu plano de comemoração do 25 de Abril para estabilizar Portugal!
- Bravo! Bravo!
- Eu sou a Primeira-dama.
- Assim sendo… Decidi ouvir o meu adversário político na ARtv… e decidi ouvir a minha mulher quando toma duche… E tomei uma decisão.
- Devia era apanhar o 6 e ir à AR, não era ficar no sofá de pele a ver TV cabo no plasma!
- Eu sou a Primeira-dama.
- Como eu criei o Roteiro para a Inclusão, achei que não deveria esquecer os mais fracos…
- …e as mais fracas – recorda o Francisquinho.
- …os mais desfavorecidos…
- …e as mais desfavorecidas – irrita-se o Francisquinho.
- …os paneleiros…
- …e as paneleira… o quê?! Os paneleiros?! Como se atreve?! Como se atreve a desrespeitar?!
- …e as paneleiras, pois, já me esquecia dessas, só me lembro quando ouço as vizinhas de cima. Bem, o que eu queria dizer é que quero incluir as mulheres que representam o grupo dos Portugueses mais fracos, a juventude, os desempregados…
- …e as desempregadas! – exaspera-se o Chiquinho.
- …e quero que todos os Portugueses sintam que eu estou com eles em Abril!
- E as Portuguesas? Não quer?
- Ah, isso da igualdade. Para isso é que eu quero a Mariazinha. Não é querida?
- Eu sou a Primeira-dama.
- Bem… e na sequência deste pensamento… Achei que 25 de Abril seria uma boa data para aproximar Portugal!
- Aproximar de quê?
- Das grandes nações do Ocidente Cristão!
- Oh Diabo. Será que esta reunião era com o irmão do Portas e o banho de ganza que ontem apanhei sem querer na festa da juventude do BE ainda me está a fazer efeito? – Francisquinho verifica na agenda.
- Considero que Portugal deveria aproximar-se dos EUA que tanto impacto têm na política mundial!
- Quer fazer uma Guerra?! É isso?! A que país, desta vez? – Francisquinho levanta-se.
- Tenha calma, Chiquinho que isto não é assim. Eu só quero promover a língua Inglesa, que é para os putos…
- …e as put… isto é, e as miúdas…
- …aprenderem a falar Inglês que é para poderem emigrar e meter dinheiro cá para dentro! Só quero que as pessoas se esqueçam que eu não gosto do 25 de Abril! Só quero que as pessoas se esqueçam que eu não valorizo as mulheres!
- E como é que espera conseguir isso, ò Presas?
- Presas?
- Então preservativo não passou a ser preserva? Presidente passou a ser Presas!
- Ah, está bem. Bem… surgiu-me a ideia quando estava a pensar em si e a ouvir a minha Mariazinha a cantar no duche! Vamos formar uma banda musical!
- Uma banda musical? Com essa idade? Nem pense que os e as contribuintes Portugueses/as lhe irão financiar esse capricho de pessoa rica!
- Nada disso, pedimos ajuda à TVI e está feito. Bem… O Francisquinho toca, eu canto e a Mariazinha canta o refrão. Até já dei o nome à banda. Assim, Portugal vai perceber que eu sou um Presidente porreiro e que confraternizo com o meu oposto político. Portugal vai perceber que eu dou importância às mulheres. E seremos três porque seremos a Santíssima Trindade de Portugal!
- E onde entra a Língua Inglesa nisso? E o 25 de Abril?
- Bem… Os outros, os americanos, não são Guns ‘N Roses?
- São sim senhor. Mas porquê?
- Pronto. Eu sou muita à frente e a banda aqui do Mano Presas vai-se chamar Sticks ‘N Carnations!!!
- QUÊ?!
- Sim! Os sticks porque eu gosto muito de bastões! Carnations que é para Portugal achar que eu gosto do 25 de Abril! E o nome está em Inglês para chamar a juventude!
- E a Mariazinha?
- Ela fica com o refrão, vai ser o modelo das mulheres dos Portugueses!
- Das mulheres Portuguesas!
- Ou isso.
- Pela estabilidade do país, eu farei isso.
(Oh Diabo… aquela ar lá na festa estava mesmo cheio de ganza!)
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Abril de 2007, concerto na AR

Sticks ‘N Carnations, Portugal Maior
Lyrics by Kavakuh
Voices: Kavakuh, Xikinhuh, Little Mary Girl

Canta Cavaco:
Kavakuh sou eu!
Xikinhuh é ele!
Somos os pais da Nação!
Somos os Sticks ‘N Carnations!

Canta o Francisco:
Nós somos grandes!
Queremos fazer Portugal maior!
O Presas é porreiro!
E eu não sou traidor!

Canta a Mariazinha, refrão (3 vezes, para as Mulheres perceberem):
Eu sou a Primeira-dama
E sorrio para o jornal
Eu sou a Primeira-dama
E não faz mal!

Cantam Cavaco e Francisco:
Nós gostamos de Portugal
Portugal é porreiro
Somos amigos e damo-nos bem
Vinte e cinco de Abril em primeiro!

Refrão (novamente, três vezes)

quinta-feira, julho 13, 2006

A corrida ao chumbo (não ao metal)

Todos os anos é a mesma coisa, a semana em que são divulgados os resultados dos exames nacionais, é uma semana negra para o ensino português.
Este ano os visados não são apenas os alunos do 12º, mas também os do 9ºano.
Os resultados dos exames do 9º ano foram conhecidos ontem (dia 12), e os resultados não foram nada animadores: 46% dos alunos chumbaram à disciplina de português, o que significa que a percentagem de “negas” duplicou em relação a 2005; quanto à matemática 64% dos alunos chumbou, tendo a percentagem decrescido 0.4% relativamente ao ano anterior, facto do qual o Exmo. Sr. Sec. Estado da Educação se congratulou muito. Como é que um sec. estado se congratula com um decréscimo de 0.4% numa taxa que deveria ser ínfima e não de 64%??????????
Quanto aos exames do 12º ano, para começar a media das notas dos exames desceu na maioria das disciplinas. A matemática, que já tinha apresentado os piores valores em 2005, este ano, a percentagem de negativas subiu de 31% para 40%!!!! Mas este ano houve outras disciplinas que pioraram os seus resultados, e muito: a física e a química resgataram uma percentagem de negativas de 22% e 25% respectivamente, tendo registado ambas um aumento médio de 10% relativamente ao ano anterior.
Ora aqui está o panorama negro, bem negro do ensino em Portugal, que de ano para ano não tem melhoras nenhumas. Começando pelos programas que de ano para ano mudam, julgando-se que com essa medida se vai melhorar alguma coisa; a falta de motivação dos alunos, muito por culpa dos professores que não sabem estimular e muitas das vezes, sem nenhuma pedagogia ainda afastam mais os alunos da escola. Na minha opinião, os licenciados que se candidatam a serem professores deveriam antes ser avaliados quanto à sua capacidade pedagógica para dar aulas. Por muito que “dar aulas” esteja banalizado em Portugal, ter a capacidade de dar a um aluno as ferramentas para o seu futuro no mercado de trabalho não está ao alcance de todos; é necessário saber lidar com os alunos, ter pedagogia e vocação, coisas que muitos dos professores que hoje em dia enchem as escolas não tem. É certo que também não é fácil aturar os filhos dos outros, que muitas vezes não são bem-educados, portam-se mal, mas educar é um papel da escola, da qual os professores fazem parte, e nos últimos anos temos visto frequentemente as escolas e os professores a demitirem-se do seu papel de educandos. É certo que hoje em dia muitos pais se demitem desse papel, é tendem a por toda a educação dos filhos nas mãos das escolas e dos professores, o que não pode ser de maneira nenhuma permitido. Acho sinceramente que o governo, as escolas, e os professores em conjunto com a sociedade deveriam seriamente fazer uma seria reflexão acerca do papel da escola e dos pais nos dias que correm.

Famílias sem médicos ou serão médicos sem famílias?

Na capa do Jornal Público do dia 12 de Julho de 2006, está uma manchete escrita a vermelho que diz que as “estatísticas registam um milhão de portugueses sem medico de família”, eu acrescentaria mais umas centenas a este numero subjectivo porque com a carrada de médicos estrangeiros que anda por aí, o mais provável é que a comunicação paciente/sr. doutor seja complicada senão impossível. Portanto as famílias realmente têm um medico no papel mas se depois não o entendem, na prática é o mesmo que ficar sentadinho em casa a fazer um bordadinho de ponto richelieu e a ver essa bela reposição do Anjo Selvagem para afastar a amargura de não ter um médico a quem recorrer na hora do aperto.
Bom, mas fixemo-nos nos números porque esses falam por si só. De acordo com o Census realizado aqui à atrasado, Portugal tinha quase 10 milhões de habitantes. Ora se um milhão não tem médico, 9 milhões têm… o Gervásio, pioneiro da reciclagem, chegou a esta inútil conclusão em três tempos, mas pronto. Passado à frente…
Infelizmente a classe médica portuguesa está a evoluir para um caminho não muito promissor para a sociedade, isto porque, cada vez mais se está a virar para o sector privado.
O pão nosso de cada dia dos hospitais públicos portugueses é o típico médico que chega as 11 da manha com cara jovial, sorriso branco, que mesmo sabendo que devia ter entrado quatro horitas antes, antes das 13 está na rua porque às 16 tem uma operação na sua clínica com ar condicionado e tecnologia de ponta, que ao fim de 6 cirurgias está paga duas vezes. Mas estas pobres criaturas no fundo só querem o bem-estar alheio, senão vejamos, por exemplo, uma pessoa queixosa vai a uma consulta e ao fim de duas horas a ler revistas, cuja capa trata do casamento de D. Duarte Pio, lá é atendida. Mostra as analise, tacs, radiografias, ecografias e toda uma outra panóplia de exames, e fica a saber que tem uma maleita que só se resolve indo à faca. É do conhecimento geral que as listas de espera de um hospital público para uma cirurgia são assim a atirar para o grandote, portanto o senhor detentor do estetoscópio faz isto, e passo a citar: “Daqui a quatro mesinhos tem operação neste hospital, isto claro se sobreviver às dores e às diversas necroses que com o tempo surgirão, contudo e se quiser, amanha poderá estar deitado(a) numa marquesa da minha clínica com luzes sensíveis ao movimento e musica ambiente, pagando a módica quantia de…” e diz um modesto numero nunca com menos de quatro dígitos (falo em euros).
Posto isto, não admira que os médicos se recusem a trabalhar no sector publico, e a ser médicos de uma família que não a deles.

P.S.– Só mais uma coisinha… um apelo, não vão aos hospitais só porque têm o nariz a pingar… por norma quem lá entra sai de lá pior do que quando entrou. Precaução acima de tudo, umas luvas, uma mascara atarraxada a uma botija de oxigénio nunca fizeram mal a ninguém e são um óptimo investimento para uma possível ida ao hospital

segunda-feira, julho 10, 2006

O Homem de Cera

De cera é feito o nosso Presidente
Concebido em Boliqueime
Não votei nele
E tramei-me!

Nem os pais percebiam o que o filho valia
E então enviaram-no para a capital
Casando-se de imediato com a esposa Maria
Que o pôs a falar como um maioral

"Nunca pensei que ele chegasse tão longe"
Disse o pai de lágrima no olho aquando da eleição,
Pensou que o filho apenas dava para monge
Mas foi uma revelação

Foi primeiro-ministro do país
E o caos instalou-se
Mas o povo quis mais
E ele, esperto, candidatou-se

O grande dia chegou
O ilustre candidato sai de casa de madrugada
E votou!
Votou naquela que passou a ser a sua urna amada.

E de Belém acenou
Pena que não fosse de adeus
E o Soares pragas lhe rogou
Pelos votos que não foram seus

E o Alegre contente
Belém queria ganhar
Mas já não se deve confiar na gente,
Que Cavaco foi votar!

E o Jerónimo tentava
Fazer ouvir o Alentejo
Mas os votos não foram o q esperava
Bem para cima do Tejo

Já o Louçã apelou à juventude
Mas esta é inconsciente
Espera que tudo mude
Mesmo sendo o Cavaco Presidente



Sendo o ultimo e primeiro
Garcia Pereira defendia a causa dita justa
Mas mesmo cheio de dinheiro
Viu que ser candidato custa


E o José Maria Martins
Também quis ser candidato
Mas defendendo pedófilos e afins
A ambição morreu no prato.

Tantos outros que houve
E uma senhora também Belém queria
Mas o povo do bacalhau e da couve
Só no Cavaco votaria.

Não foi tarde nem cedo
Todas as sondagens previam a vitoria
Criou-se o medo!
Um medo como não reza a historia.

Muito amiguinho se fazia,
O nosso querido Presidente
Mas a sorte não nos sorria
Não sabendo o que ele tinha em mente.

Mas mesmo assim venceu o homem de cera
Cauteloso, calculista e frio
Que com o tempo se fortalecera
Mas no início andava "oh tio... oh tio"

E agora que o trabalho começa
É que a porca torce o rabo!
Será que o Presidente é boa peça?
Ou será um autêntico nabo?

Nós portugueses, somos um povo bondoso
E concedemos ao Cavaco o maior dos seus desejos
Esperemos que seja cauteloso
Porque senão não se safa nem com queijos!

Com 100 dias de presidência em cima
Diz-se feliz com a cadeira de pele
Mas como diz a minha prima:
"Que é feito dele?"

"Ele?" – digo-lhe eu
"Ele esteve a promover a tecnologia
Com dinheiro que é teu e meu,
E o português nem via!"

E veio então a Paridade
Vetada por Cavaco, sem receio
Talvez seja da idade
Mas fraco foi o seu paleio!

Quando ele não só vetava mas também mandava
Foram só licenciados a sair
Das universidades privadas que autorizava
E o desemprego a subir...

Na ponte vermelha ainda perduram
Os fantasmas dos bastões
Recordando que os males sempre duram
Quando se elegem paspalhões!

É de admirar que ainda não tenha ido ver a bola
Já que o pais vai avançado no mundial
Com sorte ainda levava com um “hot-dog” na tola
E aí sim, era a loucura total!

No entanto é compreensível o resguardo
Com os encontrões e o calor
Podia danificar a cera, fruto de um trabalho árduo
E deixar a esposa rouca por gritar pelo seu amor

E por falar na primeira-dama
Ainda hoje me recordo do seu sorriso feliz
Quando se pôs um fim ao drama
E se ergueu o petiz

No Verão os calções de banho veste
Lá nas praias do seu Algarve
Não precisa de fazer dieta
Embora coma que nem um alarve.

O que come ele?
O dinheiro de Portugal.
O ordenado dele
Está inundado em sal.

Sal das lágrimas vertidas
Por essas terras fora
De emprego e casas prometidas
Mas tudo em má hora!

E há-de chegar o Natal
E a comer bolo-rei
Há-de dizer que o pais esta mal
Mas que esta mal eu já o sei!

Que ele se vá embora é o que quero!
Que vá para Punta Cana!
Que o Portugal saiba isto, é o que espero
E se redima da eleição insana!

Estamos portanto carregados de esperança
Para que o Presidente não pense que Portugal é mato.
Queremos também que aja de forma mansa,
Senão só faz um mandato!

Assim o afirmamos aqui,
Prazer caro leitor
Esperemos que enquanto ri,
No seu voto pense melhor!


(Este poema resultou de uma parceria entre o Nuts e a Toffeecream e é o produto de um brainstorming a altas horas da madrugada. Este poema representa o início daquela que será encarada a grande epopeia do século XXI. O nosso obrigada, Nuts e Toffe.)

domingo, julho 09, 2006

Quartos e com muito orgulho!!!!!

Enfim…acabou o mundial de futebol, foi um mês de intensa competição e apoio à nossa selecção, que apesar de muitos treinadores de bancada terem andado a agoirar, se portou muito bem conseguindo um honroso 4º lugar entre as 32 melhores selecções do mundo.
Durante este mês apadrinhamos a estreia de Angola num mundial, defrontamos os atómicos iranianos e vencemos com garra a equipa mais difícil do nosso grupo – o México. Depois vieram as laranjas, que nos queriam derrotar recorrendo a um jogo sujo com a ajuda da própria FIFA que nomeou aquele “belo” arbitro para o jogo, após esse difícil e emotivo jogo viram os bifes e numa reedição do jogo do euro2004 fomos a penalties e mais uma vez o nosso guarda-redes Ricardo revelou ser o pesadelo dos ingleses, defendendo 3 penalties e desta vez nem foi preciso tirar as luvas! Chegàmos às meia - finais e encontramos a nossa velha conhecida França, que nos estava atravessada desde o euro2000, estava e continua a estar, mais uma vez foi a nossa “besta-negra” derrotando-nos por 1-0 para não variar de penalty, retirando-nos a possibilidade de irmos à final e de ultrapassarmos o feito de Eusébio à 40 anos atrás.
Ficámos com a esperança de pelo menos igualar o feito do Pantera Negra e de ficarmos em 3º lugar, para isso teríamos de derrotar a selecção da casa – a Alemanha; fizemos na minha opinião a nossa melhor exibição mas não foi suficiente e voltamos para casa.
Voltamos, mas orgulhosos daquilo que fizemos, conseguimos um 4º lugar e mais do que isso, durante um mês estivemos orgulhosos de sermos portugueses. E não me venham dizer que o futebol é uma coisa só para o povo e que é uma coisa menor. Se o futebol é uma coisa menor, digam-me outro evento que consiga mexer tanto com as emoções das pessoas com os seus mais íntimos e belos sentimentos, como a amizade ou o amor por uma nação.
Resta apenas dizer que a final foi discutida entre a Itália e a França. Após os 90 minutos tudo estava empatado a 1 bola, no prolongamento a igualdade não foi desfeita, e tudo foi decidido nos penalties, mas desta vez a França não se safou e quem acabou por vencer foi a Itália.
A Itália é a nova campeã do mundo. Sem duvida justo.
É claro que para ser completamente justo Portugal deveria ter chegado à final, mas a vida nem sempre é justa. Agora que venha o euro2008!