O Homem de Cera
De cera é feito o nosso Presidente
Concebido em Boliqueime
Não votei nele
E tramei-me!
Nem os pais percebiam o que o filho valia
E então enviaram-no para a capital
Casando-se de imediato com a esposa Maria
Que o pôs a falar como um maioral
"Nunca pensei que ele chegasse tão longe"
Disse o pai de lágrima no olho aquando da eleição,
Pensou que o filho apenas dava para monge
Mas foi uma revelação
Foi primeiro-ministro do país
E o caos instalou-se
Mas o povo quis mais
E ele, esperto, candidatou-se
O grande dia chegou
O ilustre candidato sai de casa de madrugada
E votou!
Votou naquela que passou a ser a sua urna amada.
E de Belém acenou
Pena que não fosse de adeus
E o Soares pragas lhe rogou
Pelos votos que não foram seus
E o Alegre contente
Belém queria ganhar
Mas já não se deve confiar na gente,
Que Cavaco foi votar!
E o Jerónimo tentava
Fazer ouvir o Alentejo
Mas os votos não foram o q esperava
Bem para cima do Tejo
Já o Louçã apelou à juventude
Mas esta é inconsciente
Espera que tudo mude
Mesmo sendo o Cavaco Presidente
Sendo o ultimo e primeiro
Garcia Pereira defendia a causa dita justa
Mas mesmo cheio de dinheiro
Viu que ser candidato custa
E o José Maria Martins
Também quis ser candidato
Mas defendendo pedófilos e afins
A ambição morreu no prato.
Tantos outros que houve
E uma senhora também Belém queria
Mas o povo do bacalhau e da couve
Só no Cavaco votaria.
Não foi tarde nem cedo
Todas as sondagens previam a vitoria
Criou-se o medo!
Um medo como não reza a historia.
Muito amiguinho se fazia,
O nosso querido Presidente
Mas a sorte não nos sorria
Não sabendo o que ele tinha em mente.
Mas mesmo assim venceu o homem de cera
Cauteloso, calculista e frio
Que com o tempo se fortalecera
Mas no início andava "oh tio... oh tio"
E agora que o trabalho começa
É que a porca torce o rabo!
Será que o Presidente é boa peça?
Ou será um autêntico nabo?
Nós portugueses, somos um povo bondoso
E concedemos ao Cavaco o maior dos seus desejos
Esperemos que seja cauteloso
Porque senão não se safa nem com queijos!
Com 100 dias de presidência em cima
Diz-se feliz com a cadeira de pele
Mas como diz a minha prima:
"Que é feito dele?"
"Ele?" – digo-lhe eu
"Ele esteve a promover a tecnologia
Com dinheiro que é teu e meu,
E o português nem via!"
E veio então a Paridade
Vetada por Cavaco, sem receio
Talvez seja da idade
Mas fraco foi o seu paleio!
Quando ele não só vetava mas também mandava
Foram só licenciados a sair
Das universidades privadas que autorizava
E o desemprego a subir...
Na ponte vermelha ainda perduram
Os fantasmas dos bastões
Recordando que os males sempre duram
Quando se elegem paspalhões!
É de admirar que ainda não tenha ido ver a bola
Já que o pais vai avançado no mundial
Com sorte ainda levava com um “hot-dog” na tola
E aí sim, era a loucura total!
No entanto é compreensível o resguardo
Com os encontrões e o calor
Podia danificar a cera, fruto de um trabalho árduo
E deixar a esposa rouca por gritar pelo seu amor
E por falar na primeira-dama
Ainda hoje me recordo do seu sorriso feliz
Quando se pôs um fim ao drama
E se ergueu o petiz
No Verão os calções de banho veste
Lá nas praias do seu Algarve
Não precisa de fazer dieta
Embora coma que nem um alarve.
O que come ele?
O dinheiro de Portugal.
O ordenado dele
Está inundado em sal.
Sal das lágrimas vertidas
Por essas terras fora
De emprego e casas prometidas
Mas tudo em má hora!
E há-de chegar o Natal
E a comer bolo-rei
Há-de dizer que o pais esta mal
Mas que esta mal eu já o sei!
Que ele se vá embora é o que quero!
Que vá para Punta Cana!
Que o Portugal saiba isto, é o que espero
E se redima da eleição insana!
Estamos portanto carregados de esperança
Para que o Presidente não pense que Portugal é mato.
Queremos também que aja de forma mansa,
Senão só faz um mandato!
Assim o afirmamos aqui,
Prazer caro leitor
Esperemos que enquanto ri,
No seu voto pense melhor!
Concebido em Boliqueime
Não votei nele
E tramei-me!
Nem os pais percebiam o que o filho valia
E então enviaram-no para a capital
Casando-se de imediato com a esposa Maria
Que o pôs a falar como um maioral
"Nunca pensei que ele chegasse tão longe"
Disse o pai de lágrima no olho aquando da eleição,
Pensou que o filho apenas dava para monge
Mas foi uma revelação
Foi primeiro-ministro do país
E o caos instalou-se
Mas o povo quis mais
E ele, esperto, candidatou-se
O grande dia chegou
O ilustre candidato sai de casa de madrugada
E votou!
Votou naquela que passou a ser a sua urna amada.
E de Belém acenou
Pena que não fosse de adeus
E o Soares pragas lhe rogou
Pelos votos que não foram seus
E o Alegre contente
Belém queria ganhar
Mas já não se deve confiar na gente,
Que Cavaco foi votar!
E o Jerónimo tentava
Fazer ouvir o Alentejo
Mas os votos não foram o q esperava
Bem para cima do Tejo
Já o Louçã apelou à juventude
Mas esta é inconsciente
Espera que tudo mude
Mesmo sendo o Cavaco Presidente
Sendo o ultimo e primeiro
Garcia Pereira defendia a causa dita justa
Mas mesmo cheio de dinheiro
Viu que ser candidato custa
E o José Maria Martins
Também quis ser candidato
Mas defendendo pedófilos e afins
A ambição morreu no prato.
Tantos outros que houve
E uma senhora também Belém queria
Mas o povo do bacalhau e da couve
Só no Cavaco votaria.
Não foi tarde nem cedo
Todas as sondagens previam a vitoria
Criou-se o medo!
Um medo como não reza a historia.
Muito amiguinho se fazia,
O nosso querido Presidente
Mas a sorte não nos sorria
Não sabendo o que ele tinha em mente.
Mas mesmo assim venceu o homem de cera
Cauteloso, calculista e frio
Que com o tempo se fortalecera
Mas no início andava "oh tio... oh tio"
E agora que o trabalho começa
É que a porca torce o rabo!
Será que o Presidente é boa peça?
Ou será um autêntico nabo?
Nós portugueses, somos um povo bondoso
E concedemos ao Cavaco o maior dos seus desejos
Esperemos que seja cauteloso
Porque senão não se safa nem com queijos!
Com 100 dias de presidência em cima
Diz-se feliz com a cadeira de pele
Mas como diz a minha prima:
"Que é feito dele?"
"Ele?" – digo-lhe eu
"Ele esteve a promover a tecnologia
Com dinheiro que é teu e meu,
E o português nem via!"
E veio então a Paridade
Vetada por Cavaco, sem receio
Talvez seja da idade
Mas fraco foi o seu paleio!
Quando ele não só vetava mas também mandava
Foram só licenciados a sair
Das universidades privadas que autorizava
E o desemprego a subir...
Na ponte vermelha ainda perduram
Os fantasmas dos bastões
Recordando que os males sempre duram
Quando se elegem paspalhões!
É de admirar que ainda não tenha ido ver a bola
Já que o pais vai avançado no mundial
Com sorte ainda levava com um “hot-dog” na tola
E aí sim, era a loucura total!
No entanto é compreensível o resguardo
Com os encontrões e o calor
Podia danificar a cera, fruto de um trabalho árduo
E deixar a esposa rouca por gritar pelo seu amor
E por falar na primeira-dama
Ainda hoje me recordo do seu sorriso feliz
Quando se pôs um fim ao drama
E se ergueu o petiz
No Verão os calções de banho veste
Lá nas praias do seu Algarve
Não precisa de fazer dieta
Embora coma que nem um alarve.
O que come ele?
O dinheiro de Portugal.
O ordenado dele
Está inundado em sal.
Sal das lágrimas vertidas
Por essas terras fora
De emprego e casas prometidas
Mas tudo em má hora!
E há-de chegar o Natal
E a comer bolo-rei
Há-de dizer que o pais esta mal
Mas que esta mal eu já o sei!
Que ele se vá embora é o que quero!
Que vá para Punta Cana!
Que o Portugal saiba isto, é o que espero
E se redima da eleição insana!
Estamos portanto carregados de esperança
Para que o Presidente não pense que Portugal é mato.
Queremos também que aja de forma mansa,
Senão só faz um mandato!
Assim o afirmamos aqui,
Prazer caro leitor
Esperemos que enquanto ri,
No seu voto pense melhor!
(Este poema resultou de uma parceria entre o Nuts e a Toffeecream e é o produto de um brainstorming a altas horas da madrugada. Este poema representa o início daquela que será encarada a grande epopeia do século XXI. O nosso obrigada, Nuts e Toffe.)
2 Conspirações propostas:
Quem disse que as insonias não são produtivas hein??
Pois se alguem disse, disse muito mal. Este poema (acho que posso chamar poema a este aglomerado de frases rimadas cujo sentido e estilistica são ultra rebuscados)é o culminar de anos e anos de trabalho, ou então não.
Não há portanto duvidas quanto ao gigantesco valor deste texto.
E agora o passatempo... damos um premio (decidido consoante o vencedor) a quem descobrir nesta amalgama de frases todas as figuras estilisticas existentes. bom trabalho
só mm as madrugadas pa nos fazer isto!! E viva a noite!!!
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