sexta-feira, maio 25, 2007

"Estão muito animadas!" ou "encontro imediato com o rapaz das bananas"

E estávamos, com efeito. Toffee e Toastie, o par de jarras mais irritantemente poderoso da faculdade (sonhar é bom!), decidiram depois de um almoço muito elegante, que consistiu em McDonalds e Vitaminas & Companhia, dar continuidade ao seu projecto de programas idóneos* para tardes em que a ASbilidade fala mais alto. E como deram elas continuidade a esse projecto megalómano? Foram à Feira do Livro, no Parque Eduardo VII.
De todas as bancas interessantíssimas (eu prestava especial atenção às prateleiras que diziam 1€, 1,5€, 2€...), foi a banca da Actual Editora que nos prendeu os olhos.
E porquê?!
Por causa dos livros?
Também (a).
Por causa da pessoa que atendeu?!
SIM!
Imaginem um sorriso simpático (mais que simpático!) numa compleição física... enfim, mais que interessante!, numa carinha laroca, atrás de uma banca com livros.
Agora conseguem perceber o fascínio pela Actual Editora!
Ora o rapaz mete conversa e não nos fazemos rogadas em a continuar! O livro, que até parece idóneo, "Porque devem os empreendedores comer bananas" foi a escolha de Toffee. A publicidade à obra era bastante explícita: dezenas de bananas compunham a banca da Actual Editora. O rapaz pergunta a Toffee, sem demoras: "vais levar o das bananas?"
Eis ali: o Deus das bananas. O rapaz das bananas.
A conversa não vai sem o convite explícito: Toastie e Toffee deveriam voltar lá às 20:30 para a sessão de autógrafos com o autor do livro.
(Não voltámos, mas vontade não faltou. O que bananas não fazem!)
Até que a devolução do cartão multibanco depois da compra e a baixa auto-estima que hoje Toffee e Toastie sentiam no seu sempre bom aspecto, levaram estas duas moças a abandonarem o local...
...com a intenção de lá voltar para a semana! :D
Depois de tantas compras idóneas*, nomeadamente Fernando Pessoa, o cansaço apertava e então Toffee e Toastie decidem sentar-se, pacatamente, num dos bancos do belo Parque da cidade de Lisboa. Não à sombra porque estava tempo de chuva mas, ainda assim, bucolicamente olhando a gente que passa.
Pegando nos livros, recitam Fernando Pessoa. E epá, fizeram coro!
Emocionadas, decidem continuar a ler em coro os poemas alegres de um d'Os Grandes Portugueses da RTP.
Até que...
...como se o destino lhes sussurrasse aos ouvidos palavras de esperança...
...o seu coro é interrompido...
...pelo comentário simpático do rapaz das bananas!
"Estão muito animadas!"
Envergonhadas pela situação croma em que as duas foram achadas, o belo par de jarras solitário declamando poemas de Fernando Pessoa no Eduardo VII, a única resposta que Toffee deu foi copiá-la ao comentário proferido por Toastie segundos antes da aparição milagrosa: "Estamos à espera da moedinha!"
A moedinha não veio. Nem muita mais conversa. Nesse momento, uma criatura do sexo feminino, na casa dos vinte anos, com um casaco bege horroroso (wanted, dead or alive, torture expected), resolve estatelar-se no chão mesmo mesmo mesmo ao pé do rapaz das bananas.
Como disse Toastie e muito bem.... Não poderia estatelar-se dois metros à frente?! Sei lá... Dois metros atrás?! Bem longe dali?!
Mas não, havia logo de ser ao pé do rapaz das bananas que, atencioso, lhe prestou auxílio e ajuda!
Ai ai... o esforço que não fiz para não me rir a bandeiras despregadas! Mas o rapaz tão sério e prestável intimidou-me e eu contive-me. Também Toastie o fez, provavelmente pelos mesmos motivos.
Depois, por fim, veio a despedida. O sorriso do rapaz das bananas, nada amarelo por sinal, deixou-nos desarmadas.
Maldita rapariga!
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*Nota: nós sabemos o que quer dizer "idóneo". Mas, como é óbvio, não usamos a palavra no contexto. Quem se importar... nós dizemos... F*CK OFF!!!!!

segunda-feira, março 26, 2007

"os grandes portugueses" - FINAL

Definitivamente eu não entendo o povo do qual faço parte!
Ou sou eu que sou muito burra, ou então não sei…
No programa, promovido pela estação pública de televisão (rtp1) financiada por todos nós, “Os Grandes Portugueses” tentou-se de uma folha um tanto ao quanto atabalhoada (lol) que Portugal escolhesse o seu grande português. E nós portugueses como somos um povo pacato e de brandos costumes (só refilamos com a administração pública e quando nos vão ao bolso, de resto está sempre tudo bem) de entre a vasta categoria de homens e mulheres entre os quais poderíamos nomear um português que realmente se tivesse destacado pelas razões certas e correctas pelas quais uma pessoa se deve destacar (como por exemplo a idoneidade lol) agarramos no telefone todos lampeiros e em quem é que nós votamos?! Em António Oliveira Salazar!!!!!
Podemos tirar mil é uma elações desta votação:
- Que os portugueses gostam é ter um pai protector que lhes diga o que fazer
- Que gostam da disciplina e ordem que Salazar dava a este pais (no meu ponto de vista nada produtiva)
- Que estão descontentes com a situação actual do pais
Enfim…. muitas razões
Mas no meu modesto ponto de vista, votar em Salazar como um grande português faz parecer que a luta desencadeada por muitos portugueses com vista à democracia não valeu de nada. Que aqueles milhares que sofreram com a repressão do regime de nada lhes valeu o facto de terem estado presos de terem sido torturados, de terem combatido numa guerra inútil em nome de uma colonização destinada ao fracasso.
Afinal os portugueses gostaram de estar sob a repressão e o regime encabeçados por Salazar com tudo de mau e com algumas coisa boas (não consigo encontrar muitas mas faço um esforço) que isso teve!
Eu nasci na democracia, faço apenas uma pequena ideia do que seria viver no regime de Salazar e pelo que me chega ao conhecimento parece que não deveria ser muito divertido estar na rua e de repente ser preso pela PIDE, mas pronto isto sou eu a falar….
Sinceramente, eu que era uma pessoa com imenso orgulho no meu país, não só pelo seu passado mas também pelos anos mais recentes nomeadamente pela luta de tantas pessoas para chegarmos à democracia pela revolução pacífica que fizemos, por todos estes 20 anos (to a ficar velha) em que ouvi falar do regime de Salazar como uma coisa má, terrível de má recordação para a maioria da população portuguesa. E agora presenteiam pessoas como eu com esta de que o maior português de sempre foi Salazar.
Haja bom-senso nao consigo entender o que passou pela cabeça das pessoas para terem votado naquele homem, já que era para votar as pessoas ao menos tivessem um bocado de bom-senso e respeito pelo regime democratico em portugal, e se isso nao lhes diz nada pronto votassem noutra pessoa qualquer e tivesse consideraçao por aqueles que sofreram na pele o que foi o regime de Salazar!


p.s: Também tenho em conta que aquele concurso é um bocado parvo, que a amostra não é significativa. Mas um grande português esse sim foi Afonso Henriques, meio espanhol é certo mas era um grande homem!

A Toffee anda por aí!

Pronto é so para afirmar aqui solenemente por minha honra que tudo o que lerem no post que precede a este é mentira! (menos a parte de eu perceber muito de futebol e das pernas do postiga!) LOL

Estar na faculdade às 12:48...

...que é a hora a que começo a escrever este post.
Ora com internetizinha à borla aqui numa sala quente que nem, é fácil enumerar vários desejos que me assolam a mente e o espírito neste momento.
Primeiro, apetece-me muito muito comida italiana. Pasta. Depois, apetece-me que a Toastie vá para o IBIS, depois vou lá ter e fazemos brincadeirinhas porque somos umas AS (Anti-social, pá! isto não é regionalismo das Beiras!!!!) e solteironas aos dias úteis é o que dá. A alternativa é elaborarmos questionários altamente elaborados (passo a redundância!) sobre IVG e tal porque nós até somos gajas bastante intelectuais. E mais, parecemos gajas intelectuais, profissionais, executivas e estamos sempre nos trinques. Ela está sempre toda arranjada e obviamente que nas conspirações que fazemos e planeamos, fica sempre com a parte da sedução. Na mala grande esconde objectos altamente perigosos com os quais brinca, perdão, trabalha muito à noite, nomeadamente o seu computador portátil com wireless com que acede à rede informática governamental e planeia o próximo golpe de Estado. As unhas vermelhas são o indicador perfeito do estado de alerta em que o país se encontra. Quando ela tem as unhas vermelhas, pressente o perigo e esse é o código que nos permite perceber que Toastie tenciona ir brincar, perdão, trabalhar muito à noite, especialmente para Festas da Primavera, perdão, Debates da Nação, que no relógio biológico dela se fazem à noite. Porque as coisas interessantes fazem-se de dia, claro está, principalmente a partir das 8:30 da manhã e muitas vezes até às 18:30, é o que faz estar na companhia mui bela de mim mesma (or not) e de mais rapazinhos e meninas d@s quais constam obviamente, basicamente e eventualmente (para parafrasear as senhoras professoras de disciplinas tão enfadonhas que nem aqui vo dizer o nome) as pessoas deste blogue, pouco assíduas na escrita mas muito assíduas na brincadeirinha, perdão, na conspircação (elá, isto era uma tentativa de escrever conspiração ou conspurcação?) que diariamente realizam em conjunto.
Porque é que a Toastie nos bate aos pontos na resolução de conflitos nacionais e internacionais? Porque ela tem conhecimento aprofundado sobre o negócio mais global, multilingue, multietnico - o futebol! Das perninhas do Postiga ao charme de José Mourinho nada lhe escapa, e apesar de ela dizer que não repara muito nas pernas de jogadores de futebol isso é só quando tem tenistas para animar a mente (à falta de homens a sério que lhe animem outra coisa!).
Assim, como ela está ao meu lado, eu devia deixar de falar dela e concentrar-me na minha intelectual pessoa: eu sou a dark one, uuuuhhh, se eu fosse a vocês tinham medo porque o meu casaco preto comprido faz com que vista de trás eu pareça quase desejável: assim sou o isco nas conspirações e depois quando me viro de frente e vêem o meu cabelo juboso (assim à juba de leão) e a minha cara de bronca, habitualmente cheia de olheiras de quem (sem tomar café!) às seis da manhã não está a dormir (com aulas às 8:30, a que obviamente, não fui) e manchas vermelhas na cara fruto de alergias ao campo ou à cidade (vamos lá ser sincer@s: poluição ou pólen é tudo a mesma coisa! São armas mortíferas!) e para finalizar este quadro deprimente, ela grita na sala dos computadores que tem uma xiba a pastar no quintal para rapar as ervas. Claro está que depois faz-se luz na cabeça da Toastie e ela lembra-se que o computador tem msn messenger, isto porque eu abri uma página no computador dela que fala sobre um assunto muitíssimo interessante que a Toastie está IRRITANTEMENTE A FAZER QUESTÃO DE LER, descrevendo-me a fisiologia da bexiga numa página do Instituto de Educação Médica. Que ela tinha uma paranóia com cozinhas e suspensórios, locais como IBIS e anatomia a ele relacionada, já eu sabia, mas bexiga?! Talvez isto seja fruto da aflição que nós dá quando vemos o Manuel Pinho na televisão: a reacção é sempre a mesma ao almoço, mandamos o Nuts conhecer a sanita e mandamos a Toastie fazer xixi (e está sempre aflita em Roma-Areeiro, é impressionante, mas a dizer desde Benfica que precisa de ir ao wc e só há-de fazer xixi quando chegar à sua casa no concelho de Sintra).
Isto há-de passar quando eu conseguir chegar à faculdade com aspecto de pessoa saudável e acordada e quando ela finalmente resolver o seu problema com as passwords: é que não acerta uma única das milhentas versões da mesma que afirma ter. Mais os e-mails pessoais e dos seus heterónimos (que não escrevem um corno, mas lá de mitologia grega percebem elas!), temos aqui um sério caso psiquiátrico, agravado certamente pela vitória do Salazar que a vão pôr hoje a fazer xixi muitas vezes, quando beber água para se acalmar.
Entretanto ficamo-nos pelas divagações académicas e geo-académicas, porque no local é que está o ganho.
E agora vamos almoçar. Vou-lhe dizer na janela do messenger porque ela coitadinha, é tão solitária, que precisa de escrever no messenger para mim, que estou ao lado dela.
Enfim, AS rulam nesta faculdade!!!

sábado, fevereiro 17, 2007

Mais um dia dos namorados fora do comum!

ATENÇÃO: O texto que se segue, contem linguagem ou cenas eventualmente chocantes! Se for facilmente impressionável, ou tiver o bandulho cheio, leia outros textos deste magnifico blogue.

Vós, muy estimados leitores, devem achar que “este tipo (leia-se eu) só sabe falar dele! Que poço de egocentrismo”. Por isso peço muitas desculpas, mas de facto na minha vida há coisas levadonas da breca.
Antes de falarmos do presente ano, falemos do ano passado.
Dia 14 de Fevereiro de 2006, Nuts ficou habilitado a pegar num automóvel sem que os polícias possam levantar cabelo. Foi até a uns dias atrás o pior dia da minha vida. Julguei que tremores humanos eram coisa ligeira mas não são, senti-me como se fosse um sismo de grau 12 na escala de Richter. Mas o exame deu-se, ainda que bastante atribulado. Uma dica para os aspirantes a condutores, quando tentarem por o carro a mexer, ponham a primeira senão ele não são do mesmo sítio, a não ser que esteja numa descida/subida. Não foi portanto um dia bem passado. Mas pronto, saudosismos à parte, (eu não gosto de apagar coisas da memoria) vamos antes falar do valentines day que passou.
Dia 14 de Fevereiro de 2007. O meu estômago andava já a algum tempito a pregar algumas partidas e então onde é que Nuts vai? Ao serviço de gastrenterologia do Hospital de Santa Maria.
A tourada começa logo na sala de espera. Já nem falo no tempo de espera, cheiro, e temperatura porque esses são sempre iguais apesar de uns mais nefastos que outros. O interessante daquilo é escutar as conversas alheias. Ali descobrem-se novas doenças e novas partes do corpo humano até então incógnitas na comunidade médica. Um bom exemplo de partes corporais/doença descobertas numa sala de espera é a “Prosca”. Por norma surge só nos homens mas há relatos de mulheres que já as tiveram mas que se gabam de as ter curado, regozijamo-nos por elas.
PROXIMO, soa estridente a voz da senhora do guiché. Entrei por uma porta e virei a direita. Fui dar a uma sala com uma caminha e uma maquina toda giraça que me começou logo a mandar olhinhos, mal sabia eu que a gaja se ia afiambrar por completo. O médico chega, cumprimenta-me e manda-me deitar. Entretanto chega a enfermeira que me começa a preparar para aquilo que viria a ser um dos meus maiores medos logo a seguir as aranhas, uma endoscopia. Acredito que não saibam do que se trata, mas eu já vos faço um relato romântico da coisa. Quando eu estava preparado para a intervenção, perguntam-me se eu queria ser anestesiado, ao que eu respondi não visto que a tarde tinha de ir para o dentista e convinha que fosse lúcido. Por isso puseram-me um spray anestesiante na garganta para não doer claro está. Ora bem, não vos deixo mais na ignorância, quanto à forma como se faz uma endoscopia. Consiste na inserção de uma sonda pela boca, que irá descer pelo esófago, forçar o esfíncter esofágico a abrir e entrar estômago adentro como se dona e senhora fosse.
Foi essa a maquina que me fez olhinhos.
Posso garantir desde já que a experiência foi horrível. Imaginem o que é ter um tubo a passar pela garganta, provocando múltiplos regurgitamentos acompanhados por uma banda sonora de arrotos capazes de derrubar quadros de uma parede. E pronto a sonda vai descendo e a certa altura damos por nos a questionarmo-nos “Oh cum caraças como é que raio eu faço agora para respirar?” e nesta fase dá-se o pânico que leva os braços e pernas a ganharem alguma, muita, independência. O chamado estrebuchar. No meio disto tudo a pessoa vai-se babando, qual boxer a olhar para um osso de perna de vitela. Lá respiramos por onde dá e a sonda sempre por aí abaixo. Chega ao esfíncter, bate a porta e com isto vem mais uma remessa de vómitos incontroláveis. O esfíncter lá se abre e a senhora entra na cavidade estomacal. Parecia uma rainha a entrar, mas com uma coroa muito alta porque se fartou de raspar nas paredes do estômago, sensação agradabilissima! Mas enquanto ela lá andava desliguei por milésimos de segundo e pensei: “Será que estou apaixonado? Tenho sensações estranhas no estômago, do género fosquinhas.” E nisto deparo-me com a máquina e acordo para a realidade com uma sonora e respeitável erupção de ar que mandou abaixo a assistente só devido ao efeito surpresa.
Finalmente tiraram aquele animal com luz de dentro de mim.
Fui lavar a cara e quando olhei ao espelho, mal conhecia aquele ser estranho que me olhava com olhos de carneiro mal morto.
Saí da sala e fui para a sala de espera, para ir embora, contudo não deixei de ouvir uma senhora a comentar com outra: “Oh Odete, aquele (eu) levou um beijinho” e com isto faz um gesto com o dedo que passa pela boca e desce ate ao estômago. Foi neste momento que caí em mim. No dia dos namorados senti comichões no estômago por causa de um beijinho de desentupir pia, dado pela máquina que me fez olhinhos. Só posso estar apaixonado por ela! Ou então NÃO!

P.S. Quando fizerem este exame, se tiverem de o fazer, proclamem estas 3 lindas e amigas palavras: “Eu quero DROGAS”

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

O Tempo

Como prometido anteriormente, achei oportuno dar o meu parecer sobre um assunto que pode mudar muitas coisas no nosso dia a dia, esse fenómeno natural que nos acompanha diariamente e que consegue mudar muita coisa na nossa vida: o Tempo (entenda-se por tempo neste caso, condições climatéricas). Quando está sol, andamos todos contentes aí pelas ruas de manga curta (exceptuando alguns casos de indivíduos que não apreciam este costume tão popular de andar a mostrar os bracinhos no Verão) e a "lorear" a "puvide" seja pelas praias, pelo campo ou mesmo pelos mais diversos centros comerciais (também muito aclamados pelos nossos compatriotas tugas). Agora quando está chuva, nevoeiro ou qualquer outra condição climatérica adversa é que a porca torce o rabo... Tudo pode mudar, mesmo um belo passeio com o qual se sonha há diversas noites e que nós faz aliviar o stress do nosso viver constante (como é o caso duma ida ao Palácio Nacional da Pena (Sintra) ou mesmo à Quinta da Regaleira (também por sinal em Sintra). E aqui temos a prova em como o tempo nos provoca sensações muito adversas e em certas situações destroi os ideais de conhecimento e cultura de qualquer jovem que tenciona aliviar o seu stress depois de uma frequência ao tentar conhecer locais históricos e de uma beleza surpreendente... E pronto.... O tempo é nada mais nada menos do que.... UM GRANDE SACANA!

Com uma lambidela frouxa e triste

Choc Choc Chip

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Infidelidade

Eu sei que não deveria fazer um texto com recurso à matéria de sociologia, mas perdoem-me não posso deixar passar este assunto.

Mas não é que a sociobiologia, essa grande teoria acerca dos comportamentos das pessoas surge com uma grande (?) resposta para a questão da infidelidade masculina.

Para a sociobiologia, que baseia a sua teroria afirmando que também os seres humanos têm como único objectivo na vida a máxima reprodução do seu património genético, a infidelidade masculina é portanto um comportamento natural visto que segue precisamente os princípios lógicos da sociobiologia porque se o objectivo é a reprodução máxima do gene, não faz sentido o homem adoptar a monogamia ficando apenas com uma parceira que apenas pode reproduzir de 9 em 9 meses, vulgo nós mulheres.

Devo confessar que esta teoria me chocou, de tão simplista e absurda que é, eu prefiro acreditar que os homens traem as mulheres porque lhes apeteceu, porque não resistiram ao impulso, no fundo isso sim será um comportamento assim mais…como é que eu hei-de de dizer…..mais razuavelzinho.

Se é pa trair ao menos que traiam pela razão certa, ou seja não traiam só porque querem reproduzir ao máximo o vosso património genético!

Traiam mas com bom senso!